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Sunday 1 November 2015

Já não era sem tempo de falarmos da rainha da Invicta!

Já algumas vozes me tinham confrontado, sobre como era possível que a Rainha da Invicta ainda não tivesse sido digna de post neste pasquim literário/gastronómico. Por rainha entenda-se a famosa francesinha. Pitéu esse, tão cheio de história e tradição, de origens mais ou menos desconhecidas. Antes de mais avançar, importa referir algo que pode desde já o leitor/comensal assumir como verdade incontornável: discutir francesinha é simplesmente inglório e inconclusivo. Se questionar a 10 pessoas, qual a melhor francesinha na região da naçon, terá no minimo 7 ou 8 respostas diferentes... sim, pode ser confuso, ainda para mais numa região onde todo e qualquer café confecciona o dito petisco. Porém, há uma mão cheia de spots que são consensuais ... e é uma questão de serviço publico partilhar um desses sítios aqui.



Nome: Café O Torres
Data da visita: Outubro de 2015
Localização: Ermesinde, na zona da estação da CP
Comentário: bem no coração, da outrora chamada a Sintra do Porto (don't ask) encontramos um sítio simpatico, que produz uma das melhores francesinhas da região. O spot é um café na sua verdadeira essencia, com uma decoração simples e funcional. O espaço não sendo imenso possui bastantes mesas e não é dificil encontrar a casa a abarrotar de comensais ansiosos por degustar a dita cuja. O staff é eficiente, e o serviço rapidamente despachado. Em pouco, estamos frente a frente com um prato repleto de batata frita em palito, acabada de fritar a rodear a famosa sanduiche. As carnes são de excelente qualidade, desde o bife de vaca até à linguiça, fiambre e queijo. O molho esse é o segredo da casa. Saboroso, pouco picante e abundante dão o toque mágico ao prato, que tanto nos faz querer regressar ao Torres. O pão usado é de forma e no Torres não o torram ... o que vai ao encontro da minha preferência. Basta o comensal pedir que um refill do molho é prontamente disponibilizado. Em resumo, os ingredientes de excelente qualidade aliado a um molho muito bem elaborado, tornam a francesinha do Torres um must para os apreciadores do petisco portuense. Para acompanhar, não há que inventar: cerveja, servida em canecas de 0.5L. O Torres disponibiliza na sua carta de bebidas uma serie de cervejas estrangeiras, tais como as bem conhecidas Chimay, Duvell e afins, bem pensadas para acompanhar um prato intenso como a francesinha. Se bem que a nossa querida Super Bock, filha da região, cumpre sem mácula a tarefa. Tipicamente, em fights  de francesinha não há espaço para sobremesa, pelo que fechamos as hostes com o café e conta. A conta no Torres é uma continuidade do momento bem passado até então: se ficar o comensal por uma caneca apenas, a conta fica uns centimos abaixo dos 10€/pax, o que podemos considerar abaixo da média. Por isso, além de uma grande francesinha juntamos um preço muito competitivo mesmo.
Repeteco? Brincamos? Claro que sim! Volta e meia estou lá batido. Para mim o Torres está no top 5 de spots de francesinha.

7 comments:

  1. Recomendo...muito saborosa..

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  2. Hummmm , faz crescer água na boca..☺☺☺☺☺☺

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  3. Hummmm , faz crescer água na boca..☺☺☺☺☺☺

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  4. A questão que se põe é Quando é que me levas lá.??

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    1. E só uma questao de combinarmos! A proxima visita à naçon....

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  5. Não contava que existissem convites destes neste maravilhoso blog

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    1. Convido o amigo a dar uma vista de olhos pelos varios posts. Encontrará alguma dicas úteis para sitios para uns petiscos valentes.

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