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Saturday 30 January 2016

Hamburgeres artesanais em pleno Chiado

As nossas cidades estão realmente transformadas e a nossa capital não é exceção. O Chiado está diferente...movimentado, cosmopolita e inundado de oferta gastronómica diversificada e de qualidade. Sentimos que estamos numa grande capital europeia ... até no preço!



Nome: Honorato, hamburgeres artesenais
Localização: Lisboa, zona do Chiado
Data da visita: Janeiro de 2016
Comentário: quando pensamos em gastronomia, hambuger não é propriamente a primeira coisa que nos vem à cabeça. Desde sempre associados ao fast food, a verdade é que quando achamos que algo que não tem por onde inovar, há sempre alguém que nos mostra que estamos errados e o surgimento, nos ultimos anos, de hamburgarias gourmet e artesanais são exemplo disso. Honorato é uma cadeia de restaurantes especializada em hamburgers artesenais com meia dúzia de spots espalhados pela cidade capital. Este fight ocorreu no Chiado, um local especial e carismático, portanto. A sala é bastante espaçosa, com um decoração prática e em tons de escuro. A clientela é um reflexo do que encontramos nas ruas ou seja uma mescla de línguas e nacionalidades.
A escolha foi para o Hamburger Honorato, o mais portento do menú. A carne é servida no clássico pão de sementes para hamburger com bacon, ovo, queijo cheddar e salada. Que não fiquem dúvidas sobre a qualidade e generosidade da carne, assim como o sabor fantástico que o conjunto proporcionava. O acompanhamento, as clássicas batatas fritas, estavam estaladiças e ... viciantes. A tarefa de empurrar a sande, coube a um pint de cerveja fresca.
Estava bom? Sim! É o melhor hamburger do mundo? Não .. mas estava bastante bom e dentro do  género cai sem sombra de dúvida no top 5.
Quando chega a hora de saldar contas, pode o comensal contar com algo a rondar os 15€/pax, mais até dependendo do que beber ou se avançar para sobremesa, à qual não fui dada a substância que o hamburger proporcionou.
Repeteco? Sim, voltarei quando houver oportunidade para tal.
Honorato Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato

Wednesday 20 January 2016

Novidade! Agora com informação dos locais visitados no Google Maps

Os mais atentos poderão já ter reparado que os posts mais recentes possuem informação mais detalhada sobre a localização geográfica dos spots  visitados pelo vosso amigo. Pois é, realmente é informação muito importante ... basta que procurem no fim dos posts o link:


Ao clicarem será imediato aberto a vossa aplicação de mapas pré-definida, como o Google Maps, com a localização exata do spot.
Util, não?

Monday 18 January 2016

Rápido, bom e barato em Alfena

Quantas vezes andamos por uma zona, e o que daríamos por uma dica sobre um spot que proporcione uma refeição rápida, de qualidade e a preço contido? Nem sempre um fight tem de ser uma experiência estratosférica para proporcionar um bom repasto. Ás vezes queremos e temos de ser práticos e saber onde comer bem, rápido e barato é uma mais-valia.



Nome: o Teles
Localização: Alfena
Data da Visita: Dezembro de 2015
Comentário: o Teles apesar de ser um sítio simples e despretencioso, já ganhou junto dos alfenenses o estatuto de clássico da zona. A sala é de dimensões generosas, com um decoração simples e com mais preocupações funcionais do que estéticas. Não é propriamente o sítio mais indicado para um jantar especial a dois, mas serve na perfeição para uma refeição a solo, em grupo ou mesmo por um almoço informal de trabalho.
Imediatamente, após nos instalarmos somos abordados por um staff bastante eficiente ... eficiente se calhar é pouco, enérgico é talvez o termo adequado, que debita  num fluxo rápido e continuo os vários pratos disponíveis. São diversos, tanto de carne como de peixe com especial nota para os grelhados. Aliás faz parte do decor da sala uma imensa grelha a carvão onde os mesmos são elaborados. Nesta visita em concreto, optei pelos rojões à moda do Minho ... feitos de forma honesta, com um perfume a cominhos a emanar da púcara de barros onde são servidos. As tripas, sangue frito, legumes, batata frita e arroz branquinho completavam a obra. As doses são (muito) generosas.
Acompanhou com o tinto da casa (do dia), um tinto de Reguengos que sem deslumbrar conseguiu controlar a estrutura do prato. Dada a altura do ano, a finalização coube a um par de rabanadas, que sem deslumbrar conseguiram dar um fim doce ao repasto.
Aos almoços, o Teles opera numa lógica de diária com valor fixo de 8.50€. Um excelente valor para a refeição proporcionada.
Repeteco? sem dúvida que sim. Pela qualidade, pelo preço, em lazer ou em trabalho andando pela zona, o Teles é uma das escolhas óbvias.

Saturday 9 January 2016

Novamente pela baixa do Porto

Frequentemente, temos vindo a falar da baixa do Porto. Não tenho culpa. Essa, é dos numerosos novos spots surgiram e continuam a surgir. Decididamente, o Porto vive um novo momento. O dia era de festa, de grupo e a decisão foi rumar para onde se comesse bem.  A tarefa não era facil ... o grupo era grande e composto por comensais, jovens e avidos de alimento.




o cheesecake já ia a menos de meio quando me lembrei do registo fotográfico
Nome: Maria Rita
Localização: Porto, junto à Praça dos Poveiros
Data da visita: Dezembro de 2015
Comentário: o Maria Rita já existe há uns bons anos, muito antes desta revolução que a naçon vive, porém  e no seguimento da renovação das geração, o sítio reinventou-se e abriu-se a uma nova clientela. A sala não é muito grande e as filas são comuns. Deve portanto o comensal precaver-se e munir-se de reserva prévia, principalmente em fins de semana. A decoração é tipicamente rústica o que não deixa qualquer margem para dúvida que aqui a comida tradicional portuguesa é figurina. O ambiente é descontraido, a clientela jovem e vem em grupos que aqui iniciam a sua ronda pela noite do Porto. Tenho as minhas dúvidas que seja o sítio ideal para um jantar a dois, precisamente pelo ambiente animado e algo barulhento que pode encontrar ... não é uma crítica, é um alerta. A gestão é familiar e o staff simpatico, eficiente e descontraido, em linha com o ambiente da casa. Para a abertura das hostilidades, bolinhos de bacalhau acabados de fritar, enchidos e queijo amanteigado de Azeitão fazem as honras. Qualidade evidente e indiscutível. A carta não é imensa, mas nela figuram opções de carne e peixe. Para este fight, a escolha foi para um choletón (costeletão de novilho). Um imenso naco de carne mal passado, tenro e saboroso foi servido acompanhado por batata à rodela e salada ... lá se vai a dose diária recomendada de carne vermelha, da Organização Mundial da Saúde. Para moer um naco destes, impunha-se um tinto pujante. tendo a escolha recaído sobre o vinho da casa, um regional transmontano de marca Lhéngua Mirandesa. Servido em copos adequados, o Lhéngua mostrou estrutura e força para aguentar o costeletão. Se a escolha dos copos foi adequada, o mesmo não posso dizer da temperatura de serviço, pois era evidente que o vinho tinha sido chambreado ... deveria estar a mais de 25ºC. Só quando a temperatura do vinho baixou para algo mais perto dos 17ºC, é que foi possível sentir a fruta e o corpo ao vinho, que só o nosso Trás-os-Montes consegue fazer. O finalmente, coube a um cheesecake fresco e com boa textura. Não foi o melhor que já comi, mas fechou o repasto com nota positiva. 
O café é acompanhado com uma aguardante, oferta da casa, numa garrafa de dimensões imensas, colocada à disposição do comensal com direto a refill(s) ... um miminho da casa.
O preço, é uma das virtudes do Maria Rita ... um fight fica numa média a rondar os 16€/pax, o que faz deste spot um bang for a buck. Valeu!
Repeteco? Sem dúvida que sim. Pela zona, espaço, simpatia, qualidade da comida e excelente relação preço/qualidade.



Maria Rita Restaurante Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato

Wednesday 6 January 2016

Há uma nova trend ... tasco-chic

Por mais do que uma vez, foi aqui abordada a nova movida da cidade do Porto no que à oferta na restauração diz respeito. Da muita e diversificada oferta disponível, apercebi-me que há um nicho de spots ao qual chamei tasco-chic. São spots que em tempos idos eram ...tascos, botecos. botequins mas que são ao momento atual sitios da moda, com muita afluência e com uma clientela renovada. Hoje vamos falar de um dos mais míticos tasco-chic spot da nação azul e branca.

  
Nome: Casa Guedes
Localização: Porto, Praça dos Poveiros, na Baixa
Data da visita: Dezembro de 2015
Comentário: a Casa Guedes faz parte da história da cidade. Provavelmente, os seus fundadores não sonhavam que o seu projeto iria estar no epicentro do roteiro gastronomico da Invicta. O espaço é pequeno, complementado com uma agradável esplanada virada para o Jardim de S. Lázaro. Aqui podemos ver todo o estilo de comensais, desde o executivo engravatado aos grupos de jovens em modo de preparação para a noite do Porto. E em grande número ... as longas filas são uma visão comum. A casa disponibiliza refeições baratas e petiscos diversos, mas a cash cow, a rainha, são as sandes de pernil com queijo da serra que fizeram a fama desta casa. Uma generosa fatia de pernil, de carne tenra e suculenta repousa num pão aquecido juntamente com uma fatia de queijo da serra para o amanteigado. Reza, que o pernil é cozinhado seguindo uma receita secreta. Simplesmente, fantástico. Para este fight seguindo a sugestão do staff optei por acompanhar a sande com uma stout, servida em copo de pint bem fresca. Acompanhou bem, porém a especialidade da casa é um vinho espadal da zona de Baião, servido em flutes ... para quem não conhece, espadal é uma especie de um rosé frisante de vinho verde. Boa acidez e frescura, ...ideal para cortar a gordura do porco e do queijo. Aqui não há sobremesas ... para aconchego, a minha sugestão vai para uma segunda sande ... e mais uma stout ou espadal.
A conta é simples ... ronda os 5€ por cada sandes e bebida. É perfeitamente possivel fazer uma petiscada por 10€/pax. Um valor justo.
Repeteco? Claro que sim! Seja para um petisco rápido ou para algo mais demorado, a Casa Guedes é ponto de paragem obrigatório para quem ande pela zona da baixa.

Casa Guedes Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato

Friday 1 January 2016

Tradição com inovação em Leiria

O dia era de viagem, logo uma janela de oportunidade para conhecer mais um sítio, para referencias futuras. A zona, o Oeste, concretamente Leiria. Armado com o tripadvisor no smartphone e depois de avaliadas as sugestões, a escolha foi para uma casa, que pelas avaliações aparentava ser consensual.




Nome: Casinha Velha
Localização: Leiria
Data da visita: Dezembro de 2015
Comentário: a Casinha Velha, não é bem em Leiria...é em Marrazes, que fica a poucos kms da cidade. Seguindo as intruções do GPS somos encaminhados para a morada, para me aperceber que a Casinha Velha, é vizinha do mítico spot da região, o Tromba Rija. Quem conhece a zona sabe portanto, que o estacionamento é caótico. A localidade é uma típica aldeia portuguesa, com ruas estreitas e sinuosas, com largura suficiente para um trator. Só a afluência ao Tromba Rija, é mais do que suficiente para consumir todo e qualquer espaço livre nas redondezas. Ultrapassada a primeira etapa do estacionamento, seguimos em direção ao objetivo que cá nos trouxe. O restaurante é como o nome sugere, uma casa à antiga de dois pisos. A decoração interior é rústica e tradicional, que transmite uma sensação acolhedora. Um elemento que rapidamente chama à atenção é a garrafeira exposta por todo o local. Imensa e muito diversificada, com nota especial para a variedades de champagnes (além de espumantes nacionais, há uma panóplia de champagnes franceses), devidamente armazenados em arcas refrigeradas para armazenamento de vinhos. Aliás, os vinhos são um trunfo da casa, tanto pela diversidade, qualidade e pelos cuidados apropriados no que toca ás temperaturas de serviço e respetivos copos. Uma troca de palavras com o staff permite rapidamente verificar a preparação e formação no tema. Nota positiva, portanto para no que à carta de vinhos diz respeito. É notório o cuidado na preparação das mesas, desde as toalhas impecávelmente dispostas à loiça utilizada. Logo para o arranque, é disponibilizado aos comensais uma serie de entradas, com especial nota para uma tábua de queijos e enchidos de produção 100% nacionais, uma cesta de pão e pão com chouriço acabado de fazer e um prato de presunto de porco preto. Tudo de excelente qualidade e com exímio cuidado na preparação. Para prato principal e seguindo a sugestão do staff a escolha foi para o arroz de pato, tido como uma das especialidades da casa. A sua forma de confecção é inovadora com o uso de pinhões, passas e ananás com o toucinho de porco cortado de forma quase artística. O prato estava bem muito confeccionado com o arroz cozido no ponto sem estar nem seco nem gorduroso de mais. Pessoalmente, para arroz de pato prefiro a abordagem mais tradicional, pelo que não este não será para mim o melhor arroz de pato. Vinho a copo, faz parte da oferta da já anteriormente elogiada carta de vinhos da Casinha Velha. Há bastante oferta tanto de brancos, tintos e espumantes/champagnes. Os preços no entanto, são para o proibitivo. No vinho a copo, não há nada a menos de 5€/copo. Nas garrafas, os valores são os 4x a 5x o valor do retalho, e nas centenas de referências (sim, a carta tem seguramente centenas de marcas nacionais e estrangeiras de todos os estilos disponíveis), muito poucas há abaixo dos 20€. Para o dia a escolha foi para um branco do Dão, a copo, cuja marca não retive, da casta encruzado de um pequeno produtor a iniciar-se. Devido à agenda apertada, a juntar ao facto do serviço não ser propriamente rápido (não é uma critica...quem vem à Casinha Velha, não deve ter restrições de tempo, pois o cuidado na elaboração dos pratos assim o exige) tivemos de saltar a sobremesa e mesmo o café,... com muita pena, admito já, pois os descritivos da carta e o preview das outras mesas, adivinhavam momento de excelência.
Diz o ditado popular, que na melhor toalha cai a nódoa que no caso da Casinha Velha são os preços praticados. Apesar da qualidade, um valor a rondar os 30€/pax, sem sobremesas e em que as bebidas além de água foram dois copos de vinho é excessivamente elevado. Num repasto standard com sobremesas, vinhos e café disparará certamente para valores superiores a 40€/pax. O prato de presunto, acima mencionado custa a módica quantia de 10€! Tem qualidade, sem dúvida, mas estamos a falar de um pequeno prato com uma dúzia de pequenas fatias. E isto sem sequer tocarmos na tábua de queijos e enchidos, que soube posteriormente que funciona numa lógica de peso o cliente paga ao peso o que consumiu. Em suma, a Casinha Velha é um restaurante que prima pela excelência dos seus produtos e pela qualidade da sua cozinha. Porém pratica preços excessivamente elevados, onde tudo é pago ... exemplo disso, os 2.50€ por um prato de azeite, para molhar o pão, que não continha mais do que um dedal.
Repeteco? dada a politica de preços, é pouco provavel que as visitas à Casinha Velha sejam frequentes. Se os preços fossem cerca de 30% mais baixos, estariamos perante um melhores sítios da região...