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Tuesday 28 February 2017

O Minho no coração de Lisboa

Ali bem no centro de uma das mais nobres zonas da nossa cidade capital, imagem de uma modernidade e crescimento de outrora, encontramos um spot de carisma inegável que reza a história foi fundada por minhotos que tentaram a sua sorte na metrópole há já largos anos e que quiseram deixar a marca das suas origens no nome da casa da qual hoje falaremos. Rumemos ao bairro de Alvalade, Lisboa. 




Nome: Os Courenses
Data da visita: Novembro de 2016
Localização: bairro de Alvalade, Lisboa
Comentário: como é e esperar o estacionamento está entre o impossivel e o obrigatoriamente pago, dada a localização da casa, a qual tinha sido nomeada para um almoço de recobro e recompensa depois de uma longa e dura manhã. A lotação da sala de dimensões generosas e com uma decoração a privilegiar a acomodação de um grande numero de comensais, é o primeiro sinal que as expectativas não seriam defraudadas. A clientela era bastante diversificada, desde os suits evidentemente em almoços de trabalho, aos casais de idosos prováveis residentes da zona, a usufuir da sua refeição na maior das calmas. A espera portanto, é a modos que inevitável.
Sentados e instalados, somos atendidos por um energético funcionário que adivinhando os nossos pensamentos  deixa na mesa uma cesta de pão fesco e queijo fresco com o verdadeiro acessório de degustação, entenda-se o sal e pimenta. Deu para enganar a (muita) fome enquanto avaliavamos a ementa, bastante diversificada tanto em peixe como em carne e toda ela à volta dos simples e honestos pratos da comida tradicional portuguesa!
A minha opção foi para o very tradicional lombo de porco assado com arroz e batata assada, fazendo-se acompanhar por umas migas de grelos e feijão frade e por uma fatias de um suculento tomate coração e boi, visivelmente de produção caseira, daqueles que dá vontade de comer ás fatias per si só.
Nada de mau a apontar. A simplicidade e honestidade (falarei aqui um dia melhor do conceito de honest food) do prato, pleno de sabor, mais parecia remeter para um almoço em família ao Domingo, do que propriamente a um almoço em dia de trabalho na movimentada Lisboa. A carne estava assada no ponto, não estando nem um pouco seca. Há arte e mestria com certeza. Bom, bom, bom.
Para acompanhar, foi depositada toda a confiança no vinho de recomendação do dia, um Terras de S. Miguel, oriundo do Dão. Um tinto cheio de estrutura e taninos que conseguiu domar na perfeição o prato. Não conhecia este rótulo, reconheço ... há que valorizar quem dá a conhecer vinhos menos conhecidos das regiões menos consensuais.
A finalização coube ao tradicional doce da casa, também o tradicional triunvirato de natas, doce de bolacha e leite condensado. Muito bom mesmo, com evidente mão doceira. Entrou para o meu top  dos tradicionais doces da casa.
A conta ficou a rondar os 20€/pax, um valor não propriamente baixo, para um spot do dia a dia, mas que valeu cada cêntimo ... bom, muito bom.
Repeteco? Sem duvida! Uma referência a reter para quando estiver na zona.


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Thursday 2 February 2017

Petiscos & Petiscos, Tomo I

Andava já há algum a ponderar dedicar uma serie de capitulos, a casas de pasto onde poderá o comensal picar uns petiscos e bebericar umas pomadas, em fim de tarde ou mesmo a meio da manhã. Na pratica uma versão menos "amaricada" (desde já as desculpas à comunidade LGBT, pela utilização do termo) dos brunchs que populam nas nossas cidades. Se para si, um petisco é uma fatia de quiche de espinafres, uma salada de fruta e um sumo detox...então isto não é para si!


Nome: Taxca A Badalhoca, na Baixa
Data da visita: Outubro de 2016
Localização: Baixa do Porto
Comentário: A Badalhoca é uma das mais carismáticas casas da Invicta. O nome em si, já eu vi e ouvi, é a modos que assustador para alguns ... afinal de contas o termo "badalhoca" remete para imagens mentais a modos que desagradáveis, ainda para mais num estabelecimento de restauração. Mas pode o leitor/comensal estar descansado, pois a casa cumpre todos os requisitos de higiene da restauração moderna ... é só mesmo um nome.
A casa-mãe da Badalhoca está localizada para os lados da Boavista, porém este fight teve lugar na sua subsidiaria, mais recente, na zona da baixa do Porto, na Rua da Picaria, bem no coração da louca movida da cidade. Pode portanto contar com uma clientela jovem e muito turista de smartphone na mão com o Tripadvisor a bombar!
O serviço funciona numa logica de escolha dos pratos e pagamento ao balcão, ficando a cargo do cliente a instalação numa mesa, tarefa nada facil devido ao elevado numero de clientes para a dimensão do espaço. Aliás, este foi o aspeto que menos me agradou, pois não acho particular piada quando chega ao momento de um refill da caneca de espadal, ter de levantar para ir para uma fila que poderá ter um comprimento razoável para depois regressar.
Como o momento era de lanchinho pré-jantar, a escolha foi para a inevitável sandes de presunto, a imagem de marca da casa e um pijaminha de pestiscos:

  • bacalhau desfiado com cebola e grão de bico
  • orelheira com salsa e cebola
  • polvo com salsa e cebola
Tudo bom e com bastante sabor. Nada de negativo a apontar. A sandes de presunto conseguiu passar a mensagem e justificar porque deu nome e trouxe fama a esta casa. Like!
Tudo isto a acompanhar por vinho espadal servido fresco e em canecas de cerveja, uma forma atipica de servir vinho. Like de novo!

No final, a conta ficou a rondar os 10€/pax, um valor justo e alinhado com o mercado. 
Repeteco? Sem duvida. Se andar pela baixa do Porto e o ratinho aparecer, a Badalhoca é uma escolha acertada.


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