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Sunday 13 December 2015

Marisco e peixe fresco em Mem Martins

Esta era uma visita já há muito planeada e desejada. Já em tempos idos um pelotão de reconhecimento tinha visitado o spot e as referencias foram as melhores. Há peixe fresco (e bom) e marisco em Mem Martins ... vamos ao Ricardo.




Nome: O Ricardo
Localização: estrada de Mem-Martins, Mem Martins
Data da visita: Novembro de 2015
Comentário: seguindo a tradição dos sítios de peixe, a segunda-feira é dia de descanso no Ricardo. Deve por isso o comensal planear o fight para outro dia da semana. Mal entramos, somos solicitados a escolher uma das duas salas disponíveis para nos sentarmos. Pormenor delicioso, para o facto de o acesso a uma das salas, obrigar a passagem entre a caixa e a zona da grelha onde somos presenteados com a visão da banca de peixe, onde a frescura e qualidade são evidentes. A decoração é simples e despretensiosa mas ao mesmo tempo acolhedora. Enquanto aguardamos, somos brindados com um paté de camarão, simplesmente divinal em que a quantidade e qualidade de marisco era tal que mais parecia que estavamos a mastigar camarão cortado em pequenos nacos. Arrisco dizer, do melhor que já comi. A carta tem alguma diversidade tanto em carne como em peixe, porém estava já previamente decidido que o dia era para peixe. A especialidade da casa é peixes como robalo ou dourada do mar (sim, do mar) escalada a acompanhar com legumes. São porém pratos para dois. Cabeça de garoupa cozida é também uma das opções. A escolha foi no entanto para o arroz de tamboril com gambas, servido em meias doses, para comensais solitários. Minutos depois, sou presenteado com uma pucara de barro de dimensões generosas com o caldo do arroz ainda a borbulhar, visão fantástica que se prolongou por dois ou três minutos ... se dúvidas havia (que não havia) sobre se seria feito na hora ... estavam dissipadas. A dose é (muito) generosa. O arroz estava cozido na perfeição, sem ser em demasia. O tamboril servido em abundância era branco e rijinho, sinal de estar no ponto ideal. As gambas de bom calibre faziam união com ameijôas. Os coentros, cortados de forma fina, discretos mas presentes foram a cereja no topo. Tudo isto, acompanhou com uma 0.5L do branco da casa, que segundo fontes não-oficiais é de um produtor local da zona de Colares. O vinho era seco, fresco e com boa acidez que se mostrou à altura do prato. A confirmar-se ser da zona de Colares, nota positiva para o Ricardo por ter optado por algo da região. Mais ainda, para algo tão invulgar como um Colares. A meia-dose é bastante generosa, mais do que suficiente para um comensal XXL... o facto de não ter ficado nada é sinal mais do que evidente da qualidade. O aconchego final calhou ás farófias, que sem surpresa estiveram à altura do antecessor ... boas, muito boas.
O preço final ficou-se pelos 20€/pax, um valor perfeitamente aceitável e justo para a refeição em causa. Mesmo que opção do vinho fosse outra, cujos valores rondavam os típicos 2x valor de retalho, o valor não subiria muito mais, mantendo o valor perfeitamente alinhado com a qualidade apresentada.
Repeteco? Sem dúvida que sim. O Ricardo passou a figurar na lista dos must-go da zona.
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5 comments:

  1. Isso sim ...aspecto magnífico

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  2. Grande repasto á porta de minha casa, conheço e recomendo este spot que me trouxe ...saudades de casa.
    Abraço

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    1. Kamba Manu, fica já combinado aquando do teu próximo regresso à tuga, uma tainada no Ricardo. Vamos no robalo escalado.

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  3. Este patê de camarão e o arroz de tamboril já estão mais do que anotados no nosso plano de viagem a Sintra. Obrigado pela indicação, Lambetacho.

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